Ei, você! Isso, você mesmo. Quero te fazer uma pergunta. Você se interessa e confia mais:
Opção 1: no que as propagandas (comerciais de TV, anúncios de revista, internet, outdoor) realizadas, criadas e pagas pelas empresas/marcas, falam delas próprias ou;
Opção 2: naquilo que as pessoas que você conhece, assim como outros clientes, usuários, pessoas e (ou) internautas (e influencers) falam sobre essas empresas/marcas e consequentemente sobre seus produtos/serviços? Sobre suas experiências de uso?
Muito provavelmente sua resposta foi a opção número 2, porque em tempos de incerteza, frente a constantes crises de escolha, nos deparamos com uma imensa cartela de opções e informações – conectividade acelerada. Portanto, nos vemos obrigados, de certo modo, a selecionar meios mais rápidos e eficientes para encontrar informações, produtos, serviços e soluções confiáveis – eis que surgem as indicações “de terceiros” no intuito de diminuir os riscos futuros. Em marketing 4.0 encontramos o termo conceitual “Advogados de marca”, para relacionar essas influências poderosas e emocionais nos processos de tomada de decisão do cliente.
As estratégias de marketing procuram focar esforços no entendimento da jornada de compra do cliente e os fatores que movem as decisões de compra. Deste modo, é importante considerar que 95% das nossas decisões ocorrem de forma intuitiva e emocional. Ou seja, no quesito negócios inovadores, é fundamental que as empresas criem vínculos emocionais com os clientes. Na era da experiência, os sentimentos que as marcas geram no cliente/consumidor se tornam ainda mais determinantes.
Assim, as empresas que conseguem criar um vínculo emocional positivo (e diferente) com os clientes ocupam um lugar especial na mente (e coração) dos mesmos. Com isso, é possível aumentar a frequência de compras de produtos/serviços (marca), pelo simples fato de que consumir aquela marca faz os consumidores se sentirem felizes – com valência emocional significativa.
Além disso, os clientes que amam uma marca se tornam “advogados dela“, ajudando a divulgar seus produtos e serviços e propagando seus sentimentos para outros possíveis consumidores. Defendem atributos físicos, funcionais e simbólicos da marca/produto/serviço.
Vale lembrar que os Advogados de marca, podem atuar na defesa como também no julgamento de uma marca, caso se sintam insatisfeitos (infelizes) com ela. Portanto, cabe atenção e muita estratégia para desenvolver diálogo inteligente e jornada emocional efetiva com esses formadores de opinião.
Ao pensar em estratégias e táticas de comunicação, tenhamos sempre em mente o fator emocional. Como aquele vídeo, e-mail ou anúncio vai fazer o cliente/consumidor se sentir? O que (e como) o consumidor poderá ver, ouvir e sentir com essa proposta experiencial?
Deste modo, sugiro analisar e criar propostas experienciais frente a estratégia “5 A’s do marketing 4.0” (KOTLER), para conquistar melhores advogados de marca (nível de apologia):
- assimilação (conhecimento da marca), eu sei que esse produto existe,
- atração (consideração pela marca), eu gosto deste produto,
- arguição(busca por informações), estou convencido de comprar,
- ação (compra e interação profunda), comprei,
- apologia (fidelidade), eu recomendo.
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