Marketing Pessoal
Já observei e comprovei que a Mentoria em Marketing Pessoal é muitíssimo promissora para libertar uma pessoa de suas amarras ajudando-a, automaticamente, a se reinventar de um modo mais confiante, justamente por se reencontrar com suas essências relacionadas aos pilares da “autenticidade”.
Basicamente, o processo de Mentoria em “Marketing Pessoal” (que especialmente desenvolvi e com o qual trabalho há anos), segue a minha metodologia de Mentoria Transformacional, com seus grupos funcionais, ajudando o cliente (a pessoa/profissional) no seu desenvolvimento de branding pessoal, de modo sustentável, reforçando aprendizagens da autoconsciência emocional, corporal e linguística – todas elas pautadas na autoliderança.
Portanto, considerando que hoje temos vivenciado uma vida praticamente híbrida – online e offline, cabe reforçarmos que um bom processo de Marketing Pessoal, em tempos de Era Digital deve compor dois objetivos gerais fundamentais:
1º Desenvolver:
- estratégia, gestão e habilidade em recursos emocionais (equilíbrio emocional),
- recursos comportamentais (postura, comunicabilidade, autenticidade, etc.),
- recursos físicos (aparência, vestuário, etc.),
- recursos digitais/virtuais (branding pessoal online – gestão das redes sociais virtuais), e
- recursos técnicos (dependendo da área) que no decorrer da vida são e poderão ser extremamente úteis.
2º Dominar cuidados específicos com:
- a autoestima, autoconfiança, autoimagem, autoeficácia,
- e consequente com a gestão da imagem pessoal frente às outras pessoas (físicas e jurídicas), aquilo que denominamos como “a marca” que o cliente transmite, compreendendo o quanto essa “gestão de marca pessoal” e sua alta performance está ou não impactando nos seus resultados atualmente. E o que é preciso fazer para ampliar seus resultados.
É interessante observar que ter esses objetivos atingidos e os atributos desenvolvidos ajudam a pessoa a se tornar privilegiada em diversos aspectos da vida, pois proporcionam a ela uma “responsabilidade humanista” frente ao mundo que a cerca e ao contexto social imediato em que ela se encontra inserida.
Contexto este em que pesam tantas desigualdades sociais e inquietudes pessoais relacionadas também à própria imagem que a pessoa acaba por criar de si mesma de acordo como é vista e tratada pelo outro.
Quando a pessoa trabalha a questão da sua imagem pessoal e possível que floresça nela o papel de facilitadora para que outra pessoa também possa se ver e entender de uma forma mais harmoniosa, positiva e proativa – como correu com ela mesma.
Enquanto profissional na área da Imagem Pessoal, arrisco-me a dizer com muita segurança que este conhecer melhor a si mesmo e daí voltar-se também ao auxílio ao outro, seria, por assim dizer, um resultado surpreendente de quem trabalha sua imagem pessoal através de um processo de mentoria feito de forma correta e autêntica.
Nesta direção, poderemos ao longo do tempo, cocriarmos novas formas de sociedades, novas possibilidades mais inteligentes de “ser e estar” para todas as pessoas – e não apenas para algumas.
Por isso que é importante identificar o que nos torna de fato pessoas autênticas, tanto para nós mesmos, quanto para as outras pessoas, pois a autenticidade é aquilo que de fato traz maior poder para o nosso Marketing Pessoal.
Segundo Amy Cuddy, pesquisadora, palestrante, professora da Harvard Business School e autora do livro “O Poder da Presença”, baseado em sua palestra no TED Talk “Sua linguagem corporal molda quem você é” – a mais assistida de todos os tempos, segundo o próprio TED Talk – “o desejo de sentir-se e ser considerado “autêntico(a)” parece uma necessidade humana básica, e talvez por isso o termo “autêntico(a)” seja tão popular hoje em dia.
Possivelmente, em algum momento de nossas vidas já nos questionamos sobre em que consiste o “autêntico(a)”, o nosso “Eu autêntico”.
Fato é que a maioria das pessoas pouco se questiona sobre isso, e quando se questiona, poucas são às vezes que dão atenção a essas reflexões, intuições, perdendo oportunidades de encontrar melhores respostas e novas perguntas que poderiam ajudá-las a ter aquilo que chamamos de “marketing pessoal mais assertivo” em suas relações interpessoais nas diversas áreas e ambientes da vida, proporcionando resultados concretos e a longo prazo.
Penso que, refletir e agir a favor de nossa imagem pessoal, embasada estrategicamente com forma e conteúdo genuínos, em tempos de tantos estereótipos; modos de “ser e estar” na sociedade e nos ambientes que circulamos, torna-se um diferencial para a pessoa/profissional, principalmente ajudando-a a diferenciar-se das máquinas na lógica da automatização das relações e do mercado.
Expande sua essência humanista, a empodera de capacidades importantes para ajudar outras pessoas a também seguirem nesta mesma direção. Portanto, ecoa-se a lógica do “Marketing Pessoal Humanológico”.
Deste modo, segue alguns questionamentos para darmos início à nossa reflexão-ação e para seguirmos na direção do marketing pessoal mais assertivo e evolutivo:
Neste sentido, cabe outra pergunta-chave: “O que é o eu?” Porém, segundo Amy Cuddy, “um grande número de psicólogos já abordou essa questão em mais de uma centena de anos de teorias e pesquisas – e isso no encalço de filósofos que já tentavam responder a essa pergunta há milhares de anos.” Ela defende a ideia de que dificilmente conseguiríamos condensar todo esse trabalho anterior em poucas palavras ou ações, mas não se pode desistir de lutar para se ter uma imagem pessoal autêntica.
1. O que exatamente significa ser fiel a si mesmo?
2. Será que é o que seus amigos têm em mente quando o incentivam a “ser você mesmo”?
3. Será que é a sensação que temos quando estamos “sendo genuínos”?
4. Será possível sermos a mesma pessoa em todas as circunstâncias e em todos os momentos?
5. Quantos “eus” existem aí, e como descobrir qual deles expressamos?
Ainda segundo Amy Cuddy, o “EU” é:
1º. É multifacetado, não singular.
2º. Expressa-se através de nossos pensamentos, sentimentos, valores e comportamentos.
3º. Dinâmico e flexível, não estático nem rígido. Reflete e reage à situação – não como um camaleão que se coloca aberto à transformação e aí crescimento, porém sem mudar os valores básicos da pessoa e sim adaptando-os à situação ou ao papel em que ela se encontra, escolhendo deforma dinâmica e ágil quais valores básicos e traços tornar visíveis.
Posto isso, podemos considerar que um processo de Marketing Pessoal é edificante quando considera conceitos, técnicas e recursos de várias áreas de estudos acerca do comportamento geral do ser humano, como por exemplo: Psicologia, Sociologia, Neurociência aplicada ao comportamento humano, PNL – Programação neurolinguística, Comunicação Positiva e de Alto Impacto, e Estratégias de Marketing Consciente.
Enfim, a ciência, como sempre, segue sendo a mola propulsora para a manutenção e desenvolvimento positivo de uma vida digna e ética, em que se presa a liberdade de ser e estar no mundo, atributos estes que todos os seres vivos são dotados ao nascer.
Sigo, portanto, grata em poder compartilhar e trocar com vários clientes, tanto nas mentorias especificas de Marketing Pessoal, quanto nas outras mentorias transformacionais que faço há anos, também relacionadas à diversas outras temáticas, o prazer de acompanhar a reconstrução da autoimagem das pessoas, das suas mudanças na forma de ver e sentir o mundo e se verem e se sentirem nele.
Que sejamos mais presentes na vida que temos para viver hoje, pois “presença é o eu interior se manifestando”. (Padi, Espanha).